tag:blogger.com,1999:blog-63710769332378461402024-03-21T20:16:36.256-03:00Heart and soul.Devaneios, passeios, rodeios.. Um toque de tudo, em minha vida.Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.comBlogger36125tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-81631926979219608332015-02-12T22:17:00.001-03:002015-02-12T22:17:33.682-03:00Vida serena.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://xdesktopwallpapers.com/wp-content/uploads/2012/04/Artistic%20Man%20Running%20On%20Water.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://xdesktopwallpapers.com/wp-content/uploads/2012/04/Artistic%20Man%20Running%20On%20Water.jpg" height="360" width="640" /></a></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vida serena, com gosto de pele morena, correndo entre os ventos da estrada, com absoluto, medo de nada.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As vezes eu sonho que estou correndo por uma estrada vazia, como se eu fosse um carro em alta velocidade e o caminho a ser percorrido pela frente, fosse uma vida inteira a ser enfrentada. Porém, não há ninguém correndo comigo, ou em qualquer outra direção. Seria então uma corrida para o desconhecido? Uma tentativa de mostrar pra mim mesmo, que o vazio é o que me aguarda, ou que o vazio é o que vivo agora? </span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Entre tentativas e tentativas, tento prever (sem sucesso) o futuro. Mas afinal, como conseguiria prever o futuro, se o presente muda constantemente conforme meus gostos, meus sonhos momentâneos, meus sonhos duradouros, minhas vontades absolutas, minhas vontades absurdas. E por pensar nesse lado, acho então que a corrida pode ser uma forma de tentar encontrar a mim mesmo no final da estrada, sem tentar acho um tanto de nada.</span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando eu penso nas coisas que vivi, vejo que, pela lógica, tenho mais futuro que passado. E o que uma pessoa com pouco passado pode saber realmente o que lhe guarda a vida? Ou o destino, se é que esse tal existe mesmo. O mundo foi feito pra nos iludir? Pra criarmos expectativas de certas coisas que saberemos que jamais se tornarão realidade? </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com o passar do tempo, pude perceber (e disso eu levo uma quantidade um tanto boa de "certezas") que aquele ditado que dizem "nunca diga nunca" não se faz necessário, pelo menos não no mundo real. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Existem sim, algumas coisas que nunca vão acontecer. Com alguns passos que dei, aprendi que o que separa o impossível do possível, é o sonho. Os sonhos são uma criação das nossas mentes febris que ajustam o irreal dentro de uma perspectiva do que gostaríamos que acontecesse, seja hoje, amanhã ou daqui a 50 anos, quando você vai estar com seus filhos e netos, numa mesa redonda num domingo a tarde, contanto estórias da sua infância e dos textos que você escrevia quando começou a descobrir que o mundo é muito maior do que ele parece ser.</span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E então você percebe que, independentemente do que você encontrará na estrada, o importante é a caminhada, é a corrida, e tudo que contem neles, as pessoas, as coisas, os cheiros, os sabores, as cores e os amores. </span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E se sentir confortável percorrendo esse caminho, é o que faz da vida, serena.</span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ou não é? </span></div>
Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-2678838440713949492014-01-03T20:53:00.001-03:002014-01-03T21:01:06.187-03:00Arabella e a lua.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkCXdUpw_1Y_-PRmgCMTMf-73cfs7LfLDnyiKFmguimXQ5W0cSbYrdvtyfRnhIAepQf1rOPwqPH9DZVKg1yJ_JonyfIU9ATA1E5e1yBglSlCWuqIvnrv3fdyzF0EY1yrFlJ4dl1gdJdcY/s1600/murad.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkCXdUpw_1Y_-PRmgCMTMf-73cfs7LfLDnyiKFmguimXQ5W0cSbYrdvtyfRnhIAepQf1rOPwqPH9DZVKg1yJ_JonyfIU9ATA1E5e1yBglSlCWuqIvnrv3fdyzF0EY1yrFlJ4dl1gdJdcY/s1600/murad.png" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Arabella</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ponhava todas as noites seu vestido branco de cetim, e dançava no silêncio a luz da lua. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu conheci Arabella correndo numa rua escura numa noite chuvosa, de madrugada, com uma garrafa de vinho vazia às mãos. Ela corria, mas não por medo de algo, ou pra chegar em algum lugar, ela corria pra celebrar a liberdade, pra sentir o vento bater no rosto, a chuva molhar os cabelos e a lua iluminar todo seu corpo. Arabella era uma princesa da noite, uma dama da escuridão, era toda a beleza que o lúgubre podia proporcionar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ah.. Arabella, teus passos descompassados formam um dos mais belos bailar nos meus sonhos. Tuas mãos flutuam ao ar, e teus pés parecem levitar. Teu corpo, horas uma máquina, horas uma escultura, que meus olhos fitam até o arder. Os fios de cabelos morenos que caem sobre teus ombros e braços, me hipnotizam ao balanço do vento, como pode, Deus? É tanta mistura de coisa, um lá com um cá, um ré com um fá, um peito sem dó, um eu tão só.<br />Cabeça foi feita pra pensar e não só separar as orelhas, mas de tanto pensar no caminho certo, me perdi no meio da estrada, não sei a quantas ando, ou se ando sem direção. Não sei se ando solto, se ando preso, ou se ando sonhando demais, mas o que é demais pra um simples e jovem rapaz? Arabella, poderíamos eu e você, protagonizar a bela e a fera. Ou a fera e a bela, mas não somos atores, não estamos à toa.<br />Em dias de sol, eu ando assobiando pela rua, em dias de sol, tu andas nua. Em dias de chuva, eu ando meio que com medo, nem faço a curva, em dias de chuva, tu andas meio que sem medo, luta sem luva. Ao som do meu violão, saem notas perdidas, palavras não ditas, erros com precisão. O que é que eu tenho que fazer pra entrar por debaixo dos teus cabelos? Descer pelas tuas costas e me enrolar no teu corpo inteiro até que minha boca alcance a ponta dos teus dedos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Arabella, se eu pudesse pararia a rotação da terra no pôr-do-sol, e moraria na beira praia contigo pra sempre, só pra ver teus cabelos virarem bronze à luz laranja. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quem foi que falou que isso não tá certo? Quem foi que falou que precisa estar certo? Quem foi que definiu o que é o certo? Você sabe que eu sempre fui meio errado. E meio errado também é meio certo, ou não é?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois de tantos devaneios me faltam algumas palavras pra poder descrever o que é te ver enrolada nos meus lençóis, com essa calcinha azul indigo, esses anéis nos dedos com esse esmalte preto descascando, Arabella, você tomou minha mente e alma.<br />Portanto, no caso de eu estar enganado, eu só quero ouvir você dizer: "you got, baby, are you mine?"</span>Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-83883947996724399392013-04-15T23:55:00.001-03:002013-04-16T00:00:02.357-03:00Maresia. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://capricho.abril.com.br/imagem/580x362/casal-praia26917.jpg?v=120405192206" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="399" src="http://capricho.abril.com.br/imagem/580x362/casal-praia26917.jpg?v=120405192206" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Era meio-dia em ponto, sentado à mesa do almoço, eu tomava meu café da manhã, numa xícara velha e meio suja. Alguém abrira a janela, fazendo assim o sol entrar na minha sala e me trazer um calor que era aparentemente dispensável. Eu queria sentir algo novo naquele dia, algo desconhecido, mas era uma segunda-feira comum, entediante e monótona.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu quero menos preocupações, mais tempo livre. Quero deixar a barba crescer, morar à beira da praia, com uma mulher de vestido florido e cachorros correndo. Com o passar do tempo, eu vou entendendo que a vida tem certas peculiaridades, um gosto diferente de tudo que se pode provar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu gosto de olhar pro chão, eu gosto de olhar pro céu, eu gosto de ver o tempo passar, eu gosto de o tempo, gastar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em outros dias, em tempos atrás, eu me vi tão perdido num mundo que você criou. Agora eu já não sei mais, se tanto faz, ser culpado ou ser capaz. Eu sabia, como quem tem a certeza de que o céu iria escurecer a noite, que eu não teria noticias suas, que eu não ouviria sua voz por um bom tempo, que eu não sentiria as batidas do teu coração tão cedo. Mas, ora.. quem inventou esse negocio de distancia? Se eu pular no mar daqui, eu vou bater no mar dai, cheirando a mesma maresia. Só me falta folego e energia pra chegar. E louco sou, porque iria mesmo se não soubesse nadar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estranho esse negocio de sentir saudades do que nunca foi seu. Estranho sentir esse negocio por alguém que nunca se viveu. Estranho é sentir aqui, esse cheiro teu. Será que sentes fome, será que sentes frio? Eu me pergunto tantas coisas com a inocência de uma criança que ás vezes não sabe o que fala. Mas é que, isso que eu sinto não é normal, aliás, o que é normal? O que que vai contra as leis da natureza, se muitas delas, eu nem sei quais são. Ultimamente ao ouvir teu nome tudo que sinto é aperto no coração. Será que já tá perto de você voltar? será que, de mim, você (ainda) vai gostar?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Eu só queria, tomar um vento na cara, me deu saudades da Bahia..</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu só queria, passar um tempo lá em casa.. Me deu saudades da Bahia."</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vou sentar na rede e te compor um som, mandar uma k7 desse meu velho gravador num envelope azul, quem sabe eu não receba de volta um postal? Queria que você me ouvisse tocar, não sou nenhum Caetano ou Jobim, mas tenho algumas coisas pra te dedicar.. Do alto de uma montanha, ou do fundo desse mar, da cor de coisa mais branca que a tua pele, do calor de coisa mais quente que teu coração, nem acordes, nem fitas, nem arranjo, nem tons..</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu quero um abraçaço, eu quero é te ouvir dizer que vai ficar, eu quero mãos, braços, cheiros, beijos e amassos. Pernas de baixo do cobertor, roupas no chão, sorrisos de nariz com nariz, eu quero mostrar ao mundo o quanto eu sou feliz. Quero lamber esse sal de maresia na tua pele, quero rolar nas areias da praia do japão, quero me embriagar com teu cheiro, quero me desligar do mundo e amancebar teu corpo no meu.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quero dançar numa gira te olhando sem parar, quero me deitar ao teu lado e só tua respiração ao meu ouvido escutar, eu quero pele na pele, boca na boca, toque no toque, eu quero tudo! Muito do que eu não posso ter. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu só quero é achar um jeito de te dizer, que eu quero você. Sem medo de morrer na praia depois de beber o mar, mas medo.. Que dá medo do medo que dá.</span>Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-87101284592085028872013-04-01T23:52:00.002-03:002013-04-02T00:36:32.016-03:00De Bordalo ao Chiado.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghD143YZ9tYkNF0lDPqZfCtGiUV1GlmmEjDsXWyuAW4VDN5ICeW0y8xqe4PFu8nWHy2uI8yHapSXwOqMaHeWUEP1HZXQgKzqJ8jOrF_eh6e5v0lXt8tY8afT7s-PEyZTn-UTplRfyEMYw/s1600/60201264petitsco419201022231pm.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghD143YZ9tYkNF0lDPqZfCtGiUV1GlmmEjDsXWyuAW4VDN5ICeW0y8xqe4PFu8nWHy2uI8yHapSXwOqMaHeWUEP1HZXQgKzqJ8jOrF_eh6e5v0lXt8tY8afT7s-PEyZTn-UTplRfyEMYw/s640/60201264petitsco419201022231pm.jpg" width="452" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(Aldeota, Fortaleza-CE, Brasil) </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O relógio ao lado da minha cama, marcava 00:34, pela minha janela eu olhava fixamente para um pé de Carolina do outro lado da rua, enquanto suas folhas balançavam suavemente pela briza fria da madrugada. Na minha mente um preto-velho sentado numa praia fumava um cachimbo. Cerrei os olhos e dormi. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(Bordalo, Coimbra-Co, Portugal)</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao acordar, ainda sem abrir os olhos, percebo algo muito diferente, a cama em que dormia era um pouco mais dura, e os lençóis aos quais estava enrolado eram mais grossos e mais quentes. Quando abri os olhos, o espanto e o pânico. Me deparei com um quarto totalmente estranho, de uma casa igualmente estranha, e pela janela, uma paisagem bem diferente do que haviam processado meu olhos. Havia um verde, sim, mas era mais robusto e cheio, não apenas uma árvore com sementes vermelhas despencando.. Era um arvoredo vasto, com um riacho à direita e a beira da estrada mais abaixo da janela. Após alguns minutos revirando tudo de cima à baixo no quarto, encontro uma mochila, com alguns de meus pertences pessoais e um envelope no qual se encontrava dentro, duas passagens de trem para Lisboa, e uma passagem de avião em meu nome para o Brasil. Quando encontrei tais documentos me vi totalmente perdido e me dei conta de que eu estava muuuito longe de casa! Como havia chegado ali? Não se sabe! O que estava fazendo ali? Muito menos! O que iria fazer dali em diante? Aventuras me aguardavam. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alguns minutos depois, já com a ideia em processamento, a porta do "meu quarto" se abre, e adentra uma mulher de mais ou menos um metro e setenta de altura, de olhos castanhos e serenos, que me olhavam com um ar de riso, cabelos alourados, porém mais claros que pareciam ser por conta da luz do sol que penetrava pela janela e batia em seu rosto. Ao me levantar da cama, ela estendeu uma mão pra mim e ao segurar, ela me disse calmamente, como quem tem açúcar no coração: "Não se desespere, não me pergunte nada por hora, apenas escute!" E então ela, sem me dizer quaisquer informações sobre quem era ela, e como eu fui parar ali, me explicou um simples itinerário que ela faria comigo no presente dia. Depois de uma xícara de café, um croissant e agasalhos postos, fomos a rua, por volta das 9 da manhã, horário de Portugal. Ao andarmos pela vizinhança simpática do bairro do Bordalo, a mulher foi me perguntando coisas sobre religião e filosofia. Enquanto discutíamos sobre, ela me interrompia e me dava aulas de tais assuntos, de certas formas jamais explicadas a mim. Ela era dotada de um conhecimento ímpar sobre isso, e eu, boquiaberto, depois de alguns minutos fiquei só a escutar atentamente tudo que ela tinha a me dizer. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Era uma mulher fascinante, aos poucos, fui tentando falar de assuntos pessoais, mas ela, percebendo minhas tentativas de aproximação, foi me cortando logo, e relembrando mais uma vez que eu estava ali para ouvi-la falar. E assim foi, durante um período de tempo conversamos sobre muita coisa, andando pelo Bordalo, e durante essa caminhada, perdi a noção do tal do tempo e quando demos por si, era hora do almoço, fizemos uma refeição rápida em um restaurante típico Português, a qual a comida era sensacional. E então, a moça me perguntou se tinham mandado as passagens, eu prontamente me lembrei do envelope em minha bolsa e as entreguei pra ela, quando ela disse: "Devemos ir andando, nosso trem saí em alguns minutos e eu tenho muita coisa pra te mostrar e falar no caminho." Fomos andando em passos largos até a estação de trem de Coimbra, e de lá, entramos num expresso para Lisboa, que durou pouco mais de 2 horas. Durante todo caminho a misteriosa moça, que agora mais parecia uma familiar minha, embora eu não pudesse aceitar esse fato, pois estava quase convencido de que eu estava era apaixonado por ela, foi me contando histórias sobre Deuses e religião, e então começou a conversar comigo para saber o que eu achava de tais assuntos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No desenrolar da conversa, nós havíamos chegado à Lisboa e ela durante o percurso deixou escapar que era brasileira, assim como eu, e por conta disso, meio que percebi que ela se sentiu obrigada a me contar tais experiencias sobre sua vida pessoal, porém, sem nunca mencionar seu nome ou coisa parecida. E após chegarmos em Lisboa, ela me convidou a sair da estação e andar pela cidade, e então fomos parar no bairro do Chiado, onde passamos o resto da tarde inteira conversando mais ainda. Só que dessa vez, quem falou mais fui eu, e simplesmente desabafei.. Contei tudo da minha vida pra ela, como se tivesse escrito uma auto-biografia completa para a tal mulher, e ela ouviu a tudo atentamente sem desviar os olhos de mim 1 segundo sequer. E então, durante esse relato de "quem sou eu" contei que passava por diversos problemas e que minha vida, apesar de boa e farta, não era exatamente uma vida feliz. A melancolia em meus lábios ao expressar tais palavras fez com que a moça deixasse escorrer uma lágrima pelo seu olho esquerdo, da qual eu ajudei a enxugar. E quando à perguntei porque chorava ela disse "Agora eu entendi o real significado de eu estar aqui hoje com você." E uma voz no fundo da minha cabeça não me permitiu que lhe pedisse explicações maiores sobre isso, eu simplesmente ACEITEI. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O bairro do Chiado era extremamente encantador, eu cheguei a falar pra moça, que depois que todo esse vendaval em minha vida passasse, eu iria voltar pra lá, me casaria com ela e moraríamos naquela vizinhança tão aconchegante. E num riso solto ela me disse: "Quando o começo for verdadeiro, estaremos numa vizinhança tão boa quanto, porém, longe daqui, num lugar onde nossas raízes nos segurarão.. No Brasil, que é o nosso lugar, pequeno."</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dito isso, eu passei, não sei 20 minutos ou 20 horas, pensando em tuuuuudo que havia acontecido neste dia, desde o momento em que acordei, até aquele que meu relógio marcava 6:34 na calçada onde uma placa na parede dizia Rua da Madalena. Pensei então, meu Deus, isso deve ser um sonho. (Ué, mas eu não era ateu? Será que aquele papo de religião e filosofia o dia todo tinham surtido efeito?) Pensamentos tolos esses meus, aliás, tão tolo, esse eu. A moça num estalar de dedos me fez "acordar" e então me alertou parar esticarmos as pernas, já cansadas, pois o avião sairia em algumas horas, e a viagem longa me serviria de um tempo extremamente grande para pensar em tudo aquilo. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Caminhamos então até o aeroporto, em um silêncio necessário, pois muitas palavras haviam sido ditas, e poucos sinais lidos. Nas ruas desertas e quase crepusculares de Lisboa, podia-se ouvir as nossas respirações porque o frio era intenso, e nossos narizes vermelhos mostravam claramente a sensibilidade por conta de rinites ou qualquer outros 'ites' presentes no corpo. Ao chegarmos no aeroporto, algumas palavras mais, sobre assuntos banais e então a doce moça, vendo que se aproximava do meu horário, se despediu calorosamente de mim e falou que precisava voltar depressa pra Coimbra, pra Bordalo, pois no dia seguinte <i>a vida continuava</i>, em seguida me disse para pensar em tudo que havíamos conversado e em tudo que eu tinha vivido naquele fatídico dia. Com um beijo no rosto e um papel dobrado colocado em bolso, ela se virou e foi embora. Ao vê-la de costas, uma voz rouca, calma, pausada e simples disse em meu ouvido: "Meu menino, tudo está só começando pra você, tenha fé, porque existe alguém aqui olhando por ti, em todos os momentos, acredite, e busque, porque na busca, será guiado para o que melhor lhe convém, e então, feliz você será zi fio. Feliz como merecemos todos ser." </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um arrepio percorreu minha nuca e se dissipou pra todos os lugares do meu corpo, eu senti um calor no meu peito, e uma vibração muito boa à minha volta. Embarquei no voo e pouco tempo depois caí no sono, por exaustão. Ao acordar, estava sentado no chão do meu quarto em Fortaleza, sem saber mais uma vez como havia chegado ali. O relógio marcava meio-dia em ponto. O telefone tocou, era minha mãe, me chamando pra ir a um lugar onde hoje tenho muitas mães. Aceitei ir por intuição e de lá, hoje, não saio mais. A bonita moça? Daqui a alguns meses me disse, sempre por telepatia, que voltaria de lá pra me ver, a sua espera estou, porque agora eu entendi, que o meu lugar é aqui, e que ela vem, e que Ele veio. Poucas coisas eu questiono mais, hoje eu vivo em paz. Felicidade eu tenho em demasia, alegria de algumas pessoas a minha volta contagia, e a amargura se foi. Porque eu simplesmente, aceitei.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Moça, olha só, o que eu te escrevi.. É preciso força, pra sonhar e perceber que a estrada vai, além do que se vê."</span>Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-36588668630730597432013-01-22T17:47:00.002-03:002013-01-22T17:47:53.930-03:00Sombra no sol.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.impactlab.net/wp-content/uploads/2011/12/Spitting-Fire.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.impactlab.net/wp-content/uploads/2011/12/Spitting-Fire.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Era uma vez, um louco.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Louco para aliviar teu fardo e te deixar aonde estava.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Você acreditou que eu poderia, você parecia ter visto isso antes.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu poderia ler teus pensamentos, te dizer o que viu e nunca dizer uma palavra sequer. Mas agora tudo isso morreu, já superado e acabado, nunca vai voltar.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Posso lhe dizer porque as pessoas morrem solitárias, posso lhe dizer que sou uma sombra no sol.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Encarando a derrota, procurando por uma razão, e nunca tendo certeza.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nada além de um buraco, pra viver sem alma e nada ser aprendido.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Posso lhe dizer porque as pessoas vão a loucura, posso lhe ensinar como fazer o mesmo. Posso lhe dizer porque o fim nunca chegará.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Posso lhe dizer que sou uma sombra no sol.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Formas de todos os tamanhos movem-se através dos meus olhos.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Portas dentro da minha cabeça, parafusadas por dentro.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cada gota dessa chama incendeia uma vela e incinera memórias de alguém que viveu dentro da minha pele.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esse alguém agora está preso, por coisas que ele não fez.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Inocência presa numa bola de ferro e uma corrente, ele nunca vai sentir o calor do sol nem o cheiro das rosas, mas quando ele olhou pra mim e sorriu, eu pude entender.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se você estiver livre, nunca verá os muros;</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se sua cabeça estiver limpa, você nunca cairá;</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se você estiver certo, nunca temerá o erro e se sua cabeça estiver erguida;</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Você nunca temerá nada.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Havia um homem que tinha um rosto muito parecido comigo, eu o vi no espelho e lutei com ele na rua, quando ele se virou, atirei em sua cabeça e só assim, percebi que havia me matado.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Posso lhe dizer tudo que você quiser saber, posso lhe ensinar como fazer o mesmo, posso lhe mostrar o caminho das pedras, posso lhe ensinar a andar nos céus.. ou posso simplesmente, lhe mostrar como explodir feito gasolina.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Posso te mostrar como esconder sua sombra no sol.</span></div>
<br />Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-35820280909057270292012-12-26T22:55:00.000-03:002012-12-26T22:55:04.118-03:00Who will be the on to release me? Part II<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://misadventureswithandi.com/wp-content/uploads/2010/11/paris-romantic-couple.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://misadventureswithandi.com/wp-content/uploads/2010/11/paris-romantic-couple.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em passos apressados, na velocidade que os saltos lhe permitiam, ela andava pela ruas de pedra de Paris. Na ponta dos dedos, um cigarro; na cabeça, vinho demais. O som da cidade às 5:30 da manhã era de um prazer imenso pra qualquer um que ali habitava. Ela percorre caminhos feitos em sua mente, já sabendo qual seria seu objetivo final. Os cabelos longos, meio bagunçados, a maquiagem já borrada, o fim de festa. </span><div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em passos calmos, com um violão em mãos, desce as escadas de um prédio velho, um moço de barba rala, acendendo um cigarro. Ao sair na rua, percebe sua bota desamarrada. Ele percorre caminhos feitos em sua mente, enquanto escuta passos apressados pelo som quieto da cidade às 5:30. A visão cansada, meio borrada, o inicio do dia.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por razões desconhecidas, aquilo haveria de ocorrer. "Não faz assim amor, que a gente tem todo o tempo do mundo, em Paris os dias não passam, eu vivo aqui a te procurar, com um vinho na mão e um francês meia-boca.. Não faz assim, bonito, que a gente pode se amar sem hora pra acabar, porque em Paris, os dias não passam."</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em um 'caffè' parisiense, os dois se esbarraram.. Ela foi curar a ressaca, ele tocava um piano, meio bossa-nova, meio perdido. Os olhos frios encontraram os olhos sozinhos. "Faz assim amor, me deixa vagar, que não tenho mais histórias pra contar, por onde andei e o que eu vi, você não quis saber, só quis fugir.. Faz assim amor, não vem me procurar, que eu não tenho tempo pro vulgar, o que eu vi por onde passei, não faz mais sentido, já não te tenho comigo."</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Caiu a noite tão depressa, e ela ali parada, esperando a música parar. Ele saiu desnorteado, afim de evitar o que quer que seja que estivesse por vir. Ela o segura pela mão e diz: </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não faz assim amor, que a gente tem todo o tempo do mundo, em Paris os dias não passam, eu vivo aqui a te procurar, com um vinho na mão e um francês meia-boca.. Não faz assim, bonito, que a gente pode se amar sem hora pra acabar, porque em Paris, os dias não passam.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Era tudo que ele (não) queria ouvir.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Agora, em meio ao som de buzinas, e da chuva que lavava as calçadas, os dois conversavam baixinho, sobre qualquer assunto incerto, sobre qualquer louco esperto, sobre o fim do mundo. Dedos entrelaçados, mãos dadas, cheiro de café e cigarros. Horas depois, sob a mão, papel e lápis; uma carta de amor? Uma carta suicida? Uma composição? Um poema? Um bilhete? Uma nota? Um desenho? Uma linha? Um ponto? Uma história? </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um adeus. De um doido-velho iludido, pra sua amada louca, sobre um amor bandido. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Morena, to indo embora de Paris.. Não consigo mais ficar, saber que tu me ama me faz feliz, porém, tua loucura me excita, e assim vou perdendo a cabeça. E a cabeça não posso perder, pois preciso dela pra te lançar pensamentos furtivos, preciso dela pra lembrar do teu olhar perdido. Me desculpa se te fiz um dia sofrer. Tu és pura gasolina e querosene em combustão, e todo esse teu fogo, eu já não posso mais apagar.. Assim vou vivendo meus dias, na solidão dos meus devaneios, na mesmice das minhas horas. O paraíso é bem distante, mas levanta tua cabeça e olha bem adiante, porque passe o tempo que for, não haverá método pra pretender que eu fui apenas só mais um 'seu amante'. É, morena, tá tudo bem.."</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">af to cv. Paris, 1949.</span></div>
Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-48046783714722346502012-11-29T18:37:00.000-03:002012-11-29T18:37:30.673-03:00Mar de ilusões.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.siarahall.com.br/wp-content/uploads/2011/08/newport-beach-surf-at-sunset.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="412" src="http://www.siarahall.com.br/wp-content/uploads/2011/08/newport-beach-surf-at-sunset.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Me perco em meio as ondas, me perco em meio ao sal nos olhos e o sol forte. Me perco entre as ondas da minha cabeça. Do meu próprio mar de ilusões.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Minha cabeça é meio louca, ela não funciona nem no 110v e nem no 220v, é 330v com nobreak" Assim disse um maluco consciente. </span></div>
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu prometi a mim mesmo, que não iria agir mais como um "Mr. Confusion" porém, vejo que é realmente impossível, isso tá dentro de mim, corre em minhas veias. Mas isso não significa que sou assim o tempo todo. Eu sou um surfista solitário, ando só, por mares desconhecidos, afim de encontrar piratas ou sereias, navios naufragados ou castelos de areia.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por entre os dedos, cabelos ruivos que se curvam à uma saudação de boa noite. Seria verdade mesmo, ou apenas outra ilusão louca, pré-programada pelo meu cérebro maluco? Não sei mais.. Vivo confundindo sonho com realidade.. Vivo confundindo fumaça de cigarro com velocidade, goles de vinho com sobriedade. Eu sou assim, um mar sem fim. Talvez o teu vestido de cetim. Sou homem ao mar.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por entre os odores, bons perfumes, misturados com Lucky Strike de menta, piadas soltas no ar, dúvidas se existem extra-terrestres a embarcar. Vontades espontâneas, vergonha de falar.. "Eu não sei lidar." "Afonso, não custa nada tentar." Mergulharei ou não? O oceano é fundo, e se me afogar? Grito pra tu vir me salvar? </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Noite adentro, assuntos vão surgindo, vozes conhecidas elaborando milhões de palavras, lugares extintos, drogas usadas, tatuagens, amizades, idéias que, por elaboração minha e dos loucos que surfam ao meu lado, seria perfeita simetria.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O mundo não é mais o meu. E o meu nome não está mais ao lado do teu. Eu ando pelas ruas, pensando numa maneira de dizer, mas a eloquência me falha em momentos decisivos, a eloquência me falha em situações importantes. A eloquência me falha ao nervosismo. O nervosismo me domina em situações definitivas. Logo eu, que vivi na minha profissão coisas inimagináveis</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #333333; font-size: x-small; line-height: 16px;">.. </span><span style="line-height: 16px;">Coisas que duvidam e alguns até julgam que deveríamos ter corações de aço, por controlar situações emocionais fora de série. </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 16px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 16px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 16px;">Conclusões não me vem, já desviei do foco, desviei do mar de ilusões, e dos meus devaneios mais loucos. Desviei dos olhos lindos. Da cara de sono. Das unhas azuis. Da camiseta de filme. Eu sou assim, uma bagunça infinita, uma bagunça controlada, uma bagunça domada.</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 16px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 16px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 16px;">Enquanto tu? És fogo em movimento, és água do mar, és terra firme a ver navios, és o ar que eu quero respirar. Quinto elemento.</span></span>Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-27408708368513383832012-08-27T20:53:00.002-03:002012-08-27T20:57:32.425-03:00Leão do Norte.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.transturtransportes.com.br/wp-content/uploads/2012/07/rua_do_bom_jesus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="http://www.transturtransportes.com.br/wp-content/uploads/2012/07/rua_do_bom_jesus.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 21px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: start; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.148438) 0px 1px 1px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sou coração do folclore nordestino, eu sou Mateus e Bastião do Boi Bumbá.. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sou um boneco de Mestre Vitalino dançando uma ciranda em Itamaracá.<br />Eu sou um verso de Carlos Pena Filho num frevo de Capiba ao som da orquestra armorial..<br />Sou Capibaribe num livro de João Cabral.<br />Sou mamulengo de São Bento do Una, vindo no baque solto de um Maracatu.<br />Eu sou um auto de Ariano Suassuna no meio da Feira de Caruaru.<br />Sou Frei Caneca no Pastoril do Faceta levando a flor da lira pra Nova Jerusalém..<br />Sou Luis Gonzaga, eu sou do mangue também.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 21px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: start; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.148438) 0px 1px 1px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu sou mameluco, sou de Casa Forte.<br />Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 21px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: start; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.148438) 0px 1px 1px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sou Macambira de Joaquim Cardoso, banda de pife no meio do canavial,<br />na noite dos tambores silenciosos, sou a calunga revelando o Carnaval.<br />Sou a folia que desce lá de Olinda, o homem da meia-noite, eu sou puxão desse cordão.<br />Sou jangadeiro na festa de Jaboatão.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 21px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: start; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.148438) 0px 1px 1px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu sou mameluco, sou de Casa Forte.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; line-height: 21px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: start; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.148438) 0px 1px 1px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mameluco, de Casa Forte.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De Pernambuco, Leão do Norte.</span></div>
Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-30179138423879658482012-08-20T20:07:00.001-03:002012-08-25T14:18:48.904-03:00Midríase.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/33/Joan_Baez_Bob_Dylan.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="451" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/33/Joan_Baez_Bob_Dylan.jpg" width="640" /></a></div>
-<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Põe, põe mais um na mesa de jantar, que hoje eu vou prai te ver e tira o som dessa T.V, pra gente conversar!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Eu te vejo dançando na calçada todo fim de semana, te vejo pulando descalça."</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com as mãos atadas, ele não tinha mais nada o que fazer, aceitar o destino era o seu destino.<br />Nada que ele pudesse fazer ou falar, poderia mudar a situação em que se meteu. Se meteu em vários becos, metade deles sem saída, roubou ferraris, matou bandidos, fumou ópio alegando que era "medicinal" e ainda por cima tinha que ouvir a mãe chamar de marginal.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Enquanto o sangue frio corria em suas veias, ela deitada de pernas pra cima no sofá da sala com Dark Side of The Moon no volume máximo. A fumaça do cigarro dele era branca e densa, era erva boliviana. Os braços se enroscavam feito duas cobras em copula intensa. O amplificador da guitarra ainda ligado, a tatuagem recém feita no peito sangrava pouco, o cheiro dos cabelos dela "bem cheirados" pelo olfato canino. Era como se Bob tivesse encontrado Joan.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"E nessa dança de passos descompassados, quem vai dizer que eu não sei rodar? Quem vai dizer que no tango eu não posso sambar?"</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um vício casual, um fio de metal, tudo aquilo que se pode ver. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- É, morena, tá tudo bem.. Sereno é quem tem, a paz de estar em par com Deus.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- É, moreno, tá tudo bem.. Saudade é pra quem tem, vontade.. É.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Então, se puder, vem, que eu to na rede do quintal.. Esperando por ti, meu bem.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Tô no metrô, esquenta a água do café, que quando eu chegar.. tem.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E no final, restaram-se confetes velhos de carnaval, fotos de um muito bonito casal e saudades gastas daquele Landau. E o final? </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Midríase nos olhos dela foi o que me fez ficar. Ou talvez tenha sido o perfume no ar. </span>Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-41822195017140679372012-03-17T19:54:00.001-03:002012-03-17T19:55:37.270-03:00Toda forma de poder.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://images2.wikia.nocookie.net/__cb20061103101248/uncyclopedia/images/7/71/Man-on-fire.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://images2.wikia.nocookie.net/__cb20061103101248/uncyclopedia/images/7/71/Man-on-fire.jpg" width="480" /></a></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
Poses descompensadas e fotos frente ao espelho. É tudo que consigo ver nessa noite inóspita. Quem terá coragem de me dizer que estou errado? Da minha vida faço eu o que decidir, a noção de certo e errado já se confunde em meio ao mundo em que vivemos. E o que me acalma? O que me dará forças pra encarar tudo? <br />
Dizem que por mais cauteloso e cuidado que um espelho seja feito, ele jamais trará a real imagem de como realmente é. Então me pergunto, o quão hostil posso ser? Já que minha imagem real nunca será passada a mim mesmo, me julgo num ato infantil, como se o espelho pudesse mostrar a realidade. <br />
Sonhos e devaneios, tudo que um dia a humanidade esperou poder encontrar, já se foi.. Sumiu pra sempre e dificilmente voltará. O mundo é cruel, e com o passar do tempo, as pessoas que nele vivem, se tornam mais frias e indiferentes. E eu? O que tenho a ver com isso? Escrevo frases, lanço poesias desconexas, faço músicas sem sentido algum, sobre coisas que jamais acontecerão.. Sou mais um perdido, frente as mazelas da humanidade. E os tolos, vivem na esperança de que um dia, poderemos comprar amor e felicidade das gôndolas dos super-mercados. Triste fim, pra todos eles e pra mim.<br />
Acidentes perigosos, coma e UTI. Nos hospitais lotados, esperança é uma virtude dos fortes. Força. Até a própria palavra é forte. Coisas que ninguém jamais conseguirá explicar. Como por exemplo: Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Existe vida após a morte? </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ataques terroristas, vidas sociais, revistas semanais e deputados federais.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Existem mais de um bilhão de perguntas que podem ser feitas a mim, um bilhão de respostas, um bilhão de pensamentos. A vida é grande demais, os anos, meses e dias são coisas que enquanto passam, parecem insignificantes, mas se analisadas a <i>posteriori, </i>perceberemos que nem tudo é tão ralo assim. Que existem razões, existem caminhos, existem voltas, existem meios, existem vontades, existe tempo, existem pessoas, existem corações, existem sentimentos, existe tudo que possamos querer. E queremos.<br />
Realidade virtual, tango num campo minado e beijos pra torcida. Quem um dia irá contra a vontade? Remar contra a maré, subir uma montanha de costas, correr com as mãos, correr contra o tempo, fazer o tempo voltar, voltar aonde nunca foi, foi e se perdeu, perdeu e se deu por perdido. Vencido. Nada é o que parece, existem sempre dois lados da mesma moeda. Existe sempre uma linha paralela, existe sempre o outro lado da porta. <br />
<br />
<i> Mega, ultra, hiper, micro, baixas calorias, quilowatts, gigabytes.. Traço de audiência, tração nas quatro rodas e eu.. O que faço com esse números? <b>Eu?</b></i></span></div>Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-18218909782733286442011-11-02T13:36:00.003-03:002011-11-11T16:30:01.698-03:00Quando você partiu.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_Lk5HBBQsfwU/TYaGDTAKmFI/AAAAAAAAADQ/gclaUb2D5wo/SubmarineStill2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" nda="true" src="http://1.bp.blogspot.com/_Lk5HBBQsfwU/TYaGDTAKmFI/AAAAAAAAADQ/gclaUb2D5wo/SubmarineStill2.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Gosto do gosto do incerto, do frio na barriga, das mãos suadas e da boca seca.<br />
Odeio me lembrar de vezes que senti tudo isso. A angústia em meu peito foi pior. Não sei dizer ao certo, se por um acaso, eu voltarei a sentir isso outra vez. A pedra que jaz em meu peito não bate mais como aquele antigo coração. As memórias, sim, ficarão guardadas até o último dia antes do meu Alzheimer, por mais que existam certas coisas que eu odeie lembrar! <br />
<br />
Gosto do gosto do certo, da certeza de te ver, das mãos entrelaçadas, da tua boca na minha. Odeio me lembrar de vezes que eu não senti tudo isso. A vontade em meu peito foi maior. Sei dizer ao certo, se, por ventura, voltarei a sentir tudo outra vez. Os esquecimentos, não serão jamais recordados outra vez, por mais que existam certas coisas que eu queria me lembrar!</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma libélula cor de açúcar pousou na minha mão, enquanto estava eu, a te escrever canções de amor, sobre a cor dos teus olhos, o cheiro da tua pele, sobre o teu calor. <br />
Como quando alguém entra em sua vida, e metade de você lhe diz “você não está nem um pouco pronto” e a outra metade diz “faça-a sua para sempre”<br />
Caroline uma vez me perguntou o que eu diria à você, se pudesse me ouvir, eu disse que não sabia. Mas eu sei.<br />
<br />
“Eu te amo, e nossa, eu sinto sua falta. E eu te perdôo.”<br />
Nós estaremos pra sempre juntos agora, bem lá <personname productid="em cima. Onde" w:st="on">em cima. Onde</personname> somente as nuvens são companhia. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-4797573652270391872011-08-20T17:57:00.000-03:002011-08-20T17:57:12.009-03:00Sobre coisas que cabem em um mês.<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="http://wvs.topleftpixel.com/photos/2006/08/italy_rome_lovers_01b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" qaa="true" src="http://wvs.topleftpixel.com/photos/2006/08/italy_rome_lovers_01b.jpg" width="512" /></a><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um dia desses, eis que me invadiu os ouvidos uma melodia nova. Eu jamais poderia dizer o próximo acorde que viria, pois tudo se desdobrava nos mais intricados trechos, novas partes, mudando a cada compasso. Tua música é nova, é rara, é curta, e quase nunca toca nos meus ouvidos. Mas é no mesmo tom da minha. Quem te escreveu assim?<br />
<br />
Passo o tempo todo despejando notas na tua melodia. Deixa que eu canto. Gostei de ti assim, instrumental.<br />
Sinto que somos como dois carrosséis que giram em sentidos opostos. Há pouco estávamos lá, enxergando um ao outro de uma distância que podia ser medida com os dedos de uma mão. <br />
<br />
"Tá, mas o que cabe em um mês?" - Tu deve estar se perguntando. Um mês foi quase o tempo que eu levei pra te escrever. Quase o tempo que a minha mente demorou pra mudar o curso da minha alma. E pra onde ela vai?<br />
Ainda não sei, mas acho que pra perto de você.<br />
<br />
Prometo ser mais ágil daqui pra frente.<br />
<br />
P.s: E quando faltarem as palavras, que as músicas digam tudo aquilo que ficou por dizer.<br />
<br />
<br />
D.F, 02:19 a.m. 07/27/10.</span></div>Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-64096751712026936692011-03-28T13:54:00.005-03:002011-03-28T14:16:48.677-03:00Mundo Cinza.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA9aY-rgbgKDh0aycrQ9tDf0I9UAR-cycY0RFoofaIqjqnAem_BpOmOOpM5cNl6hunbMAFydvOzoB0VQapaROxB3MIiCzVm9nn9QpviyrS5CWSVEAUpult6r4c09PEBvQJ3wG6bPf8HT0/s1600/empty-road-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="512" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA9aY-rgbgKDh0aycrQ9tDf0I9UAR-cycY0RFoofaIqjqnAem_BpOmOOpM5cNl6hunbMAFydvOzoB0VQapaROxB3MIiCzVm9nn9QpviyrS5CWSVEAUpult6r4c09PEBvQJ3wG6bPf8HT0/s640/empty-road-1.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> A estrada é um tanto longa e o caminho bem difícil! </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Toda essa chuva que cai do céu só piorava sua situação, ele sempre ouviu em uma de suas músicas preferidas, que o caminho mais fácil, nem sempre é melhor que o da dor.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ele procurou em outros corpos encontrar você, e tentou se manter afastado mas você o conhece, ele faz tudo errado, tudo errado.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ela, no fundo sabia que um dia, tudo ia mudar e a vida ia ser diferente, como se nada mais importasse, os caminhos, as chuvas, os corpos encontrados.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O amor, por vezes, pode ser comparado a uma corrida armamentista, sem final feliz ou infeliz, como atores sem papel.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um vez um sábio me disse “O céu é só uma promessa, por isso eu tenho pressa, vamos nessa direção, atrás de um sol que nos aqueça, minha cabeça já não agüenta mais!”</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Três é um numero bom, um desempate ou um freio seguro? Uma confirmação, ou uma re-afirmação de tudo aquilo que já foi dito uma vez, duas vezes, três.. Sei lá..</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Olhando da minha janela, eu vejo um caos com barulho bom, um silêncio com chiado, um cheiro de molhado, um mundo onde eu posso te encontrar em cada esquina, onde o teu olhar me encontra em cada luz.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por onde andei? Enquanto você se torturava, será que eu sei, que você é mesmo tudo aquilo que me faltava? </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu mudo, tu muda, o mundo muda, as coisas ao nosso redor mudam! Eu mudei, você mudou, eles mudaram.. Não o mundo, mas as circunstancias em que se encontram as paralelas que chamamos de vida.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quanto a vale a vida nessa terra de gigantes? Eles trocam vidas por diamantes!!!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A nossa juventude é uma banda numa propaganda de refrigerantes!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu e você, nas garras da águia, nas asas da pomba, em poucas palavras, no silêncio total. No olho do furacão, na ilha da fantasia, quanto vale o nosso amor? Nessa terra de gigantes, que trocam vidas por amantes. Eu sei, já ouvimos tudo isso antes.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Procurar, achar. Perder, encontrar. Lutar, conseguir. Desfazer, destruir. Esquerda e direita. Os três patetas e os três poderes. Ascensão e queda são dois lados da mesma moeda. Ahh, eu e você.</span>Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-45866845086826453042011-03-14T18:19:00.001-03:002011-03-14T18:21:47.368-03:00O Ar.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAAuk_uji1lcN4J5Icc2D_54x-YeVGuISNXppiXVHUbuB3Cvk-1CwSAPG1Mn6BslWHSLaIxcpEMHeHvPshMJlCYcj49BjHN1ZOQdPmvsvhVM5ecaRVXb_6geo8GKTslZz1TE3Icdfs-0I/s1600/blairandchuck.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" q6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAAuk_uji1lcN4J5Icc2D_54x-YeVGuISNXppiXVHUbuB3Cvk-1CwSAPG1Mn6BslWHSLaIxcpEMHeHvPshMJlCYcj49BjHN1ZOQdPmvsvhVM5ecaRVXb_6geo8GKTslZz1TE3Icdfs-0I/s1600/blairandchuck.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E agora onde você está? Já não consigo te enxergar, te pedir pra me abraçar.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu, só queria era te ver, te implorar pra não esquecer e me lembrar quem é você.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não, não dá mais pra agüentar, eu to precisando te falar, de coisas que eu te escondi por medo de me apaixonar. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Me diz, quando você vem me encontrar? Ainda moro no mesmo lugar ou será que eu deveria te ligar?</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pra dizer, que não consigo te esquecer, e choro a noite ao lembrar, de um mundo nosso que você matou. E então, procuro nos vagões do metrô, nas lembranças de um velho amor ou nas paredes da minha casa, algum vestígio que eu saiba que é seu, pra provar que o nosso amor ainda não morreu, e que o meu coração é teu, e que você faz muita falta.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não sei mais aonde procurar, fico tentando te achar e te dizer que eu sofri não vai mais adiantar, então me abro pra você na esperança de te conquistar. Mas você, não consegue nem lembrar o que levou você de mim, então reza pra achar, uma fogueira pra queimar essas memórias que ainda te deixam sem ar.</span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>“Ah, se você pudesse sentir, ontem não consegui dormir sem ouvir a tua voz cansada. Você devia estar aqui pra ver, aqui não para de chover desde que você voltou pra casa.</em></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Se o meu lar for onde houver tua respiração.. Vou morar na tua voz, ao menos até o final dessa canção. No teu coração.</em></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Ah, será que você vai lembrar? Onde é que você vai guardar o rascunho dessa história?</em></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Você vai ver que não dá pra fechar a biblioteca da memória.</em></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Você já me conheceu o bastante pra saber se eu sou ou não, o cara certo pra você.</em></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Quando acordar, quando a música acabar.”</em></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E depois de tudo isso, porque você inssiste em dizer que ainda existe vida sem você?</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu já nem sei mais onde eu devia estar, com você ou em qualquer outro lugar, apenas sob a luz do luar, pra poder me iluminar e num suspiro eu te cantar e te dizer que é você, com quem eu quero ficar, te contar que eu eu quero ser o ar que você vai respirar.</span>Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-33561790243550840892011-03-09T13:26:00.001-03:002011-03-09T13:42:47.650-03:00Who will be the one to release me? Part I<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.revistacasamento.com.br/cms/wp-content/uploads/2009/05/torre_eiffel_namorados_grande.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="571" q6="true" src="http://www.revistacasamento.com.br/cms/wp-content/uploads/2009/05/torre_eiffel_namorados_grande.jpg" width="640" /></a></div><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hoje eu acordei com saudades. Acordei pensando em você, que nem sei quantas vezes vi. Hoje eu acordei pensando em você. Acordei com saudades de momentos que nunca vivi. Respiro fundo, o ar frio de final de carnaval até perceber que o outro lado da minha cama é ocupado por nada mais que o vazio. Ninguém imagina o quanto eu desejaria você ali ao meu lado. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas tudo não passa de ilusões da minha mente, afinal, nunca nem ao menos te disse um oi. Nunca fiquei mais perto do que 2 ou 3 metros de você. E agora, o que seria? </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Espero que você saiba ao menos meu nome, ou tenha ouvido falar algo bom de mim.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Andei em pensando em mim, em você, em nós, e sempre acabo voltando ao mesmo lugar. E agora, o que seria?</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu respiro fundo, ando de costas e procuro forças pra te perguntar, nem sei exatamente o que, mas a distância entre nós dois é tão grande e ao mesmo tempo tão pequena, que o único pensamento verdadeiro que eu tenho não é nada comparado a minha vontade de sair correndo daqui e ir correndo te procurar, te encontrar em qualquer lugar, pra conversar, pra te abraçar, pra nunca mais te soltar. E agora, o que seria?</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ás vezes eu penso que seria bem mais fácil se eu tivesse um controle remoto onde eu pudesse mudar tudo e fazer das nossas vidas uma programação de TV. Mas assim sendo, onde estaria toda a emoção? Talvez, se eu o tivesse nem teria te conhecido!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E é esse o momento em que eu quebro minha cabeça de todas as formas tentando achar uma maneira de chegar até você.. Facebook, Twitter, Telefone, ou será que devia te escrever? Mas pra falar o que?</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na França? No Brasil? Na minha cabeça? No meu coração? Cadê você que não me vê? Quem é você que eu não vejo? Cadê você pra me dizer que tudo isso vai passar?</span>Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-9995503622120049282010-12-02T17:37:00.001-03:002010-12-02T17:41:50.056-03:00Loveology.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZqJvr_I6_7WCU3-VfTjn3dzQxIwqKksQfQGEvBeBsC-GmfRm7iDO_7QlgJ333E9NgWYRnOMXbAJH-9eSZs4xGI5bOgYVr2Po9W4WJDAD3QHhjsAwYvzgh6evsYDjn7QLIm3WBapOmsj8/s1600/sotty+e+math+naked.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZqJvr_I6_7WCU3-VfTjn3dzQxIwqKksQfQGEvBeBsC-GmfRm7iDO_7QlgJ333E9NgWYRnOMXbAJH-9eSZs4xGI5bOgYVr2Po9W4WJDAD3QHhjsAwYvzgh6evsYDjn7QLIm3WBapOmsj8/s1600/sotty+e+math+naked.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu já tentei, não vou mudar.. Já te falei, não há mais motivo pra eu tentar sempre te agradar, se o que você faz é o que me faz pensar, que o que você quer é alguém pra ocupar o lugar de quem não vai voltar. Quem não vai voltar, quem não existe mais, quem te deixou pra trás.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E o que eu senti, a um tempo atrás, nunca mudou nem vai mudar.. Pois saiba que apesar de eu tanto relutar, sempre vai ter alguém pra me fazer duvidar que o que a gente quer é alguém pra ocupar o lugar de quem não vai voltar, não vai voltar e não existe mais, quem te deixou pra trás.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não há o que lamentar, não há o que conversar, há muito o que viver.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esqueça nossa história, esqueça tudo que eu fiz por você, esqueça nós dois, me conte depois.. Como é viver sem lembrar? </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O nosso mundo não é mais o mesmo, ouso dizer que nunca será, e o que foi.. nunca, com toda certeza, nunca será esquecido. Todos os dias eu penso no que poderia ter acontecido, mas logo me arrependo, pensando que eu sou um idiota por ainda pensar. Eu te deixei viver, nunca te pedi pra ficar. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu quero te dar a mão, mas você não me olha, penso que assim então "melhor eu me mandar"!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Saio cansado e vou perdido pela rua, você me nota e saí, pra então se desculpar.. Dizer que o tempo vai levar pra longe tudo que passou, e assim vou vivendo. Pra lembrar quem eu sou, pra salvar o que ainda restou do nosso tempo. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Você me disse que eu seria o único, enquanto durasse, o primeiro, porque os outros não tiveram importancia. Me vejo aqui, agora, tomando um gole de conhaque enquanto o da vez te traí com a primeira vagabunda da esquina!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas quando eu te vejo então, esqueço tudo e nada parece tão sério assim.. Você pra mim.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu volto pra casa e vou, com a tua mão na minha, pra assistir um dvd e depois se perder.. Dizer que o tempo vai levar pra longe tudo que passou e assim vou vivendo.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por isso eu paro e penso, se tudo realmente valeu a pena, e sim, sem relutar, minha resposta é sim.</span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pode ser assim, eu finalmente deixo de tentar encontrar as palavras pra te ter aqui. Mas quero perguntar, aonde você quer chegar? Eu deixo a memória e tudo que me faz lembrar.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sem ninguém ao meu lado, eu vejo que eu não me esqueci, eu sinto que eu me enganei.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sem ninguém ao meu lado, eu penso que eu não vivi por todo tempo que errei. (Ou foi você quem errou?)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E se não for perfeito agora nada mais vai poder fazer você voltar.. Enfim, o que eu mais quero, tudo que eu espero é ter você aqui. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Anoiteceu, mas faz tempo que a minha vida escureceu não sei ao certo quando isso aconteceu, só sei que o culpado.. fui eu.</span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E você, agora vai ter que ver, me ver indo embora. Pra nunca mais voltar, pra viver em outro lugar. Bem longe daqui, bem longe de ti. E eu vou seguir, sem me arrepender, sem conseguir entender.. porque eu não consigo mais voltar, porque eu não quero trocar de lugar com alguém, que já não existe mais, alguém que me deixou pra trás, alguém que nunca foi capaz.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E eu vou seguir, sem te aquecer, sem te esquecer, viver sem você aqui e esquecer pra onde devo ir. E um dia voltar, pra te mostrar o meu lugar, o teu lugar, aonde você nunca deveria estar.</span>Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-71353815150862308492010-12-01T12:24:00.001-03:002010-12-01T12:25:56.269-03:00All Alone.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://contigo.abril.com.br/blog/blogfonico/files/2010/03/lucas-beeshop1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="http://contigo.abril.com.br/blog/blogfonico/files/2010/03/lucas-beeshop1.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Será que é tão difícil pra todo mundo entender que a solidão era sua melhor companheira? Estar cercado de pessoas era uma coisa muito confortante e às vezes extremamente necessária, mas isso eram apenas momentos. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Na maior parte do tempo, quando o ócio o consome, sozinho é como ele quer estar.</span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Ele dispensa a companhia das pessoas, se afasta... Evita. ELE GOSTA de viver só.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Tem prazer, e não apenas pela sensação de liberdade que isso traz, o seu estado de espírito pede solidão! Apesar dos poucos anos de vida e de não muita responsabilidade, ele se tornou amigo do vazio, criou afeto pelo silêncio, virou amigo do nada, abraçou o inexistente.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="font-size: x-small;"></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="font-size: x-small;"></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">O mundo não seria mais o mesmo com alguém ao seu lado, repugnância por companhia vinte e quatro horas por dia. Além de agora, ter que conviver com alguém, o que lhe era extremamente desagradável, ele teria que ir pra longe do mar, uma das coisas que ele mais amara!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">S-O-L-I-D-Ã-O será mesmo que seria preciso soletrar? </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Ele é uma criatura, sem amor, sem sonhos, sem vontades, exceto a do vazio.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Nunca pensara que seria tão difícil assim ficar sozinho, se isolar não bastaria?</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Enquanto o mundo inteiro luta por alguém pra ter ao lado, ele só queria que ninguém ficasse ao seu lado, seu desejo mais profundo e mais sincero. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="font-size: x-small;"></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">“Não desejo sua companhia e nem de mais ninguém, quero ficar só. Eu e minha solidão, meu vazio, minha vontade de não compartilhar nada com ninguém. Eu sei que pra você, é ruim não ter ninguém com quem conversar, mas é assim que eu sou, é assim que eu quero ser! Não gosto de ficar perto de gente muito tempo, principalmente de você... que sinceramente, enche meu saco.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Desculpa, mas é a verdade! Eu tenho que dizer o que eu tenho pra dizer e depois eu vou embora, eu juro. Mas é porque você me deixou escolhas, então agora escolha, escolha um outro alguém pra ficar ao seu lado, porque eu não quero, não consigo e não agüento. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">O sozinho é meu melhor amigo e a solidão minha verdadeira companheira!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Não quero levar minha cama, meus cobertores, meus pertences mais queridos! Não quero ter duas casas, não quero, não quero e não quero!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Minha vida está boa demais agora, não acredito que isso vá realmente adiantar de alguma coisa, talvez pra você, mas não pra mim! Sei que tudo isso que estou te falando vai te machucar, mas é assim que eu me sinto. Não pense que é por causa dele, ou por sua causa... Sou apenas eu. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Eu e meu vazio, sou assim, gosto de ser assim e quero continuar sendo assim.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Sozinho, um andarilho sem família, um viajante sem destino, um cachorro sem dono, o resto do que sobrou. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">All hope is gone. I am sorry. Adeus.”</span>Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-35739182712634571522010-11-09T19:54:00.000-03:002010-11-09T19:54:33.562-03:00Good Day.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tech.mit.edu/V129/N30/graphics/summer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" px="true" src="http://tech.mit.edu/V129/N30/graphics/summer.jpg" width="640" /></a></div>Novembro chegou. Junto dele um mundo de incertezas e perigos!<br />
<br />
<br />
E agora? O que vem pela frente?<br />
Eu vejo milhões de pessoas em mim, acho sentimentos escondidos dentro de um coração que se perdeu, e tentando por fim, achar quem comanda o verdadeiro eu.<br />
O garoto escrevia seu nome na parede, esperando por outro a completar o coração que envolvia o vazio e o seu. Eu estive lá, eu pude sentir o que ele sentia.<br />
Eu senti o ódio, o amor, a revolta, a discórdia, a humildade e a revolução.<br />
Procurei naquela sala parcialmente vazia o que o garoto tentava encontrar.. Um rosto um reflexo, um vulto, uma dádiva, um choro, um grito, um pedido de clemência!<br />
Em minha eterna mudez eu vi o garoto sair correndo da sala, em disparada como se algo lhe ocorresse imediatamente. Em passos longos e rápidos, os sapatos encharcados e os jeans velhos um tanto molhados pela chuva que caía do lado de fora, os dois primeiros botões da camisa abertos, uma tatuagem no peito, óculos de armação grandes enfiados no bolso da camisa, cabelos sutilmente embaraçados e despenteados. Ele desceu três lances de escada quase que num pulo, e com toda a velocidade que seu corpo lhe permitia correr pelo chão molhado da rua, ele correu. Com os olhos fixos num ponto, como se ele pudesse enxergar através das paredes, uma coisa que estava muito longe dali.<br />
E eu? Ao lado dele, parecia flutuar sobre a nevoa. Permanecia parado, mas me movendo sem fazer um mínimo esforço. Eu podia o acompanhar por horas e horas sem me cansar, poderia o fazer até mais rápido que ele, podia transpassar paredes e no momento em que percebi que eu não era um ser vivente daquele mundo me perguntei se não poderia ajudá-lo a chegar mais rápido ao seu destino, ou se não poderia fazer o seu destino chegar mais rápido a ele. E em fração de segundo, me vi parado, ao lado dela.<br />
Numa sala parcialmente vazia, onde ela tentava encontrar um rosto, um reflexo, um vulto, uma dádiva, um choro, um grito, um pedido de clemência!<br />
Minha boca sequer se moveu, mas pude ouvir minha voz, mais calma e suave do que nunca, dizer: Ele te encontra, vai. <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Ela saiu em disparada, em passos longos e rápidos. Os cadarços desamarrados, os shorts jeans um tanto molhados, uma camiseta sobreposta por outra, uma tatuagem no braço, um laço estranhamente lindo nos cabelos, um piercing no nariz e o sorriso mais brilhante da cidade. Ela se encontrava muito mais alta que ele, teve que esperar um elevador e ainda o desceu por mais de trinta andares. Um carro digno de chefão da máfia Italiana lhe esperava do lado de fora na rua. Ela pede pra que o motorista se retire, ela entra no carro e dirigi feito uma louca.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Por um momento eu desejei voltar a vê-lo e me transportei até onde ele estava, correndo sem parar, já muito próximo de onde ela estava. Ela com lágrimas nos olhos e sem muita noção de para onde deveria ir. Ele abrindo um sorriso. Ela perpassando olhares ansiosos pelas calçadas. Eu podia estar nos dois lugares ao mesmo tempo.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Meu cérebro estranhamente se dividiu em dois.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Ele a viu. Ela não. Ele correndo na rua vazia com apenas um carro vindo em sua direção. Ela olhando pros lados, não ligava pra rua vazia.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Ele esperando que ela parasse. Ela não parou.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O carro o atingiu em cheio, em alta velocidade. Um baque imenso, gritos, passos apressados, chuva, neblina, agora sangue, desespero e alívio.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Alívio dela, ao ouvir ele dizer: Eu precisava te ver, precisei voltar, não agüentei o silêncio, não agüentei ficar longe de você. Eu te amo.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Eu te amo, eu te amo e eu te amo. Pra Semp...</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Ele cerrou os olhos e então nunca mais a viu.</div><br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div>Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-47267231862031371312010-10-29T19:45:00.001-03:002010-10-30T12:34:36.140-03:00Remembering Sunday.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxyr5uA8NGaYaOTkRjcGTYP2riTOQMIEccGM2WK5bFtNYCKv90k_z-CBeyQU1m_YAXKVazxdUf0TyTdN5XqZP87WSGtCZ6LSWYC7EbB2hYD8I8qNJSmxWiuVi8eMhWPL16tyZSnb9loio/s1600/guarda-roupa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxyr5uA8NGaYaOTkRjcGTYP2riTOQMIEccGM2WK5bFtNYCKv90k_z-CBeyQU1m_YAXKVazxdUf0TyTdN5XqZP87WSGtCZ6LSWYC7EbB2hYD8I8qNJSmxWiuVi8eMhWPL16tyZSnb9loio/s1600/guarda-roupa.jpg" /></a></div><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os dois se encontravam sempre a frente da mesma livraria, impecavelmente vestidos, com os mesmos pares de calçados. Por vezes, ela o fez pensar, que não estaria suficientemente bonita para acompanhar a sua beleza, mas em sua infinita humildade, ele sempre lhe repetira inúmeras vezes o quanto ela estava linda e radiante, sempre.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Da livraria, uns beijos em frente as lanchonetes, e dali, diretamente pro táxi, onde o cérebro já começa a liberar hormônios, enquanto os dedos mais longos, sentiam cada poro da pele morena da moça se eriçar com um leve toque a sua cintura e um beijo, quente como fogo em brasa, mas suave como o pouso de uma delicada ave, e ao mesmo tempo apaixonante, como se fossem únicos no mundo e o mundo único pra eles!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao chegarem no velho apartamento, que apesar de anos, tinha um aspecto muito aconchegante, com móveis de segunda-mão relativamente bonitos e uma fina camada de poeira sobre eles.. foram logo se dirigindo ao menor dos quartos, onde uma cama "tamanho-de-rei" se encontrava aos lençóis manchados de suor e cobertores caídos no chão. Ao pé da cama um violão, e na parede palavras escritas em vermelho sangue, cujo ambos sabiam que era apenas tinta.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As mangas compridas, charmosissímas, segundo ela, estavam radiantemente mais brancas do que de costume naquela tarde, e após tirarem apenas os sapatos, foi que ela percebeu, que algo não iria sair como de costume. Após os seguintes dizeres com sua voz meio grave, meio rouca, inconfundível "Por favor, fecha os olhos". O barulho de um zíper se abrindo e de repente... "Pode abrir!"</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A garota se deparara com um anel, simples, bem polido e extremamente brilhante, discreto, exceto pela faixa de ouro no meio da circunferência perfeita, de prata pura. De joelhos, ele entoa na voz mais suave que toda sua vontade conseguiu reunir "Let's make it official, now?"</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ela lhe estendeu a mão direita onde calmamente ele pusera o anel no dedo anelar, contemplando, como se fosse a realização de um sonho! Do bolso ele tira um exatamente idêntico, exceto pelo tamanho, lhe entrega e ela o põe exatamente como ele o fez. Ao final, uma música que eles conheciam muito bem, tocava ao fundo.. ele já subira na cama e estava em cima dela, que sorria como um alguém inocente, como se não soubesse o que estava por acontecer. Num súbito movimento, a mão dele lhe encosta nos quartos e lhe aperta com força. As dela, sob a camisa dele, com as unhas muito bem afiadas, obrigado, arranhando-o como se não tivesse pena nenhuma da sua pele também morena, onde agora se encontrava vermelha e quente, com quatro marcas idênticas de cada lado.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pouco demorou até as camisas e calças estarem no chão. O que se podia apenas ouvir era suas respirações ofegantes, os cheiros dos perfumes no ar, e o quente, o calor, a brasa que os corpos faziam um ao outro, com os toques semi-nus e todas as partes do seu corpo. Barriga a barriga, encaixadas perfeitamente, como se tivessem sido moldadas, ambos tinham corpos muito bonitos; Ela magra, estatura média, com seios fartos e cintura exatamente perfeita. Cabelos um pouco abaixo dos ombros, castanho escuros que combinavam muito bem com a sua cor, moreno-caju. Seus olhos, castanho-esverdiados com pupilas simetricamente redondas, como se pudesse ver através de tudo que quisesse. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já ele, com seu corpo não tão grande em proporções, mas devidamente definido e malhado, com ombros largos e braços torneados, rígidos e fortes por segurar grande parte do seu peso, em sutil tentativa de não descarregar toda sua massa sobre ela. Seus cabelos eram lisos e castanhos muito claros, na luz do sol, quase louros. E seu sangue de antepassados negros não o deixava muitos pelos sobre o corpo, via-se que era completamente desnecessária qualquer retirada de pelo daquele corpo. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um mundo inteiro girava na cabeça dos dois, quando já estavam completamente nus, mais suor, mais hormônios, milhões de células pulsando e a energia, praticamente visível se transpassando de um corpo a outro. Como ondas, eles eram completamente perfeitos, visto de um certo angulo, como num filme de cinema antigo. Eram encaixes perfeitos, álibis irremediáveis, amantes, cúmplices, amores, eram tudo que de mais bonito havia no amor.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E então, o fizeram, fizeram amor como nunca haviam feito antes, forte! Ora lento, hora rápido, mas intenso, a cada minuto mais fundo as unhas azul-bebê dela o furavam as costas, as cobertas completamente encharcadas de suor, de fato fazia muito calor ali. Mas eles não ligavam, o fluxo de amor entre os dois era tão grande, que parecia que brisas salgadas e frias do mar passavam pelo quarto em que estavam, se roçando e fazendo a forte cama balançar. As doses de belas palavras (sim, belas palavras e não sacanagem.. faziam AMOR, não somente casual sexo) eram emitidas como melodias, um ao outro.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eles irradiavam paixão quando trocavam olhares apaixonados com fortes doses de prazer, puro e lindo. E o continuavam fazendo, sem parar, com um fôlego jamais visto antes. E não se contentaram apenas uma vez, naquela tarde, após aquela lindíssima declaração, eles estavam decididos a se esgotarem, a perderem todas as forças, braços, pernas, voz. Ela emitia sons de prazer como jamais o fizera antes, era o ápice da sua verdade. Entre beijos e mordidas até onde as bocas conseguiam alcançar, ali entrelaçadas as pernas, um em cima do outro. Era exatamente ali onde desejavam estar, em lugar nenhum outro, a não ser ali.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E por fim, suas forças foram batidas e então cessaram por ora. Ao final, encontravam-se deitados em uma rede, alvíssima, num terraço meia-boca, mas com uma das vistas mais lindas do mundo, um pôr-do-sol em tons de rosa e roxo, com filetes azuis meio anil, meio claros. Aconchegadamente abraçados, como se estivessem morrendo de frio numa noite calafriante, estavam os dois ali, frutos do mais puro amor que já ousara existir. E ele murmurava "Ah, eu pra sempre vou te amar." E ela, com o olhar fixo em sua boca "Enquanto houver ar pra respirar."</span>Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-9665375645840422502010-10-22T18:32:00.000-03:002010-10-22T18:32:54.103-03:00A Certain Romance.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLF_CU7jaP9h-enm1daWTuuTqLvmqT6piygPPduPiN8EZZmUwFFFDKp4gwE4HOj9ZvXtqHWx6YC8sG-Qp3DaDLWjI1ByvlJtD3XCLjyNptBsC3EmntgBZdRBq7hkEOd0Li63rnjlASGV8/s1600/seth-summer-summer-and-seth-1639860-907-1256.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLF_CU7jaP9h-enm1daWTuuTqLvmqT6piygPPduPiN8EZZmUwFFFDKp4gwE4HOj9ZvXtqHWx6YC8sG-Qp3DaDLWjI1ByvlJtD3XCLjyNptBsC3EmntgBZdRBq7hkEOd0Li63rnjlASGV8/s640/seth-summer-summer-and-seth-1639860-907-1256.jpg" width="462" /></a></div><br />
Um dia eu te escrevi "I'd rather die than be only your friend." <br />
A uns dias atrás te escrevi "I miss you so badly."<br />
Hoje estou escrevendo "I'd rather be with you than die."<br />
Daqui uns dias irei te escrever "I badly miss you."<br />
<br />
Um dia tu me escreveu "I'd rather live and be your friend, lover, and your everything."<br />
A uns dias atrás tu me escreveste "I miss you too, miss our bullshits, miss our conversations."<br />
Hoje tu me escreves "I'd rather share your company than be alone."<br />
Daqui uns dias tu me escreverá "Thank you! I miss you! I want you! I need you!"<br />
<br />
Me contaram que na tua carteira ainda anda uma foto minha, soube pelos que andam por lá.. que meu nome ainda é mencionado na mesa de jantar. Que a cor dos meus olhos ainda brilham nos teus, que as vezes quando te falta o ar pra respirar, tu deseja meu nome pra te ajudar.<br />
Te contaram que na minha lua ainda brilha a cor dos teus olhos, soubestes pelos que andam por aqui.. que o ar que eu respiro é me dado pelo teu nome. Que na minha mesa de jantar, ainda tem uma foto tua.. e é pra ela que eu sempre olho, te pedindo pra me ajudar.<br />
<br />
Então.. como vai você agora? Apenas vai e vem.<br />
Pelo gosto dos biscoitos os amantes estão em apuros.<br />
Me desculpe. Vá em frente.<br />
Você não é Victoria a rainha Indie. Você é uma rockstar com seus cigarettes.<br />
Eu dirijo a noite inteira. Apenas pra ser chamado de Sr. Confusão.<br />
Enquanto você escuta sua canção de ninar. Tudo que eu preciso.<br />
Porque eu nasci nos anos 80. E esse é o meu rise and fall.Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-64807161045933157102010-10-02T20:15:00.000-03:002010-10-02T20:15:28.787-03:00listerine and beer<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_geHfMfFCpnU/TDPbaAdOJyI/AAAAAAAAAIM/FYSOHMh-v2M/s1600/Couples-shoot-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" px="true" src="http://4.bp.blogspot.com/_geHfMfFCpnU/TDPbaAdOJyI/AAAAAAAAAIM/FYSOHMh-v2M/s640/Couples-shoot-3.jpg" width="640" /></a></div><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu quero te levar pra longe.. longe dos cínicos dessa cidade! Quero ver em ti um mundo de coisas que preciso saber antes de morrer. O vento frio e salgado da brisa do mar, bateu em meus olhos como se fossem as últimas felicidade de um moribundo ao longo de setenta anos. Que nos seus últimos dias de vida, viu.. viu o mundo acabar, viu tudo que ele sempre quis desabar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como um olhar perplexo de tudo que a gente deixou pra trás, eu me vejo através de um espelho, completamente sem paz. Eu desejava ter tudo aquilo em que julgava felicidade, mas de longe percebe-se que o útil é essencial pro desconforto e que o efêmero é desconfortável pro útil. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu te deixei viver, eu te vi morrer, como o longo percurso das solas dos pés dos sobreviventes!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao som das Bossas Novas e das bandas marchantes de Manhattan, eu vivi os épicos festejos de tudo que se pareceu com a forma da tua silhueta.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Teu carro, tuas sapatilhas, teus círculos nos jornais, teus anéis sem cor, tuas pintas cheirosas, teu cabelo sujo, teu piercing no nariz, nossos óculos tortos, meu perfume, nossas horas de mudez, tuas falas de 'eu te amo', meus jeans desbotados, teus cadarços desamarrados, eu, você, nós, aqueles, aqui, onde, porque, quando? Quando tudo isso vai passar? e eu vou poder respirar em paz, mais uma vez.</span>Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-45973081623510322942010-09-25T13:52:00.001-03:002010-09-25T13:52:41.565-03:00Transatlanticism.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0x9j2erN9C7piM6C5e2lpc2XnumZ7YzNn3Z1a1qHtswjjYw3qja9R-653eK2mXVa5gtNdK_RkHgj-hC1M_TYtcB9LXoFbukfrFvnbj9ipweMXNTJuGeGZ4AVLN6bnB4MmWRsWiHnSioE/s1600/transatlanticism.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0x9j2erN9C7piM6C5e2lpc2XnumZ7YzNn3Z1a1qHtswjjYw3qja9R-653eK2mXVa5gtNdK_RkHgj-hC1M_TYtcB9LXoFbukfrFvnbj9ipweMXNTJuGeGZ4AVLN6bnB4MmWRsWiHnSioE/s640/transatlanticism.jpg" width="640" /></a></div><br />
Não tente me mostrar a diferença entre estrelas cadentes e satélites do banco de passageiros, você está me levando pra casa. Meus pés do lado de fora da janela, esperando que o mundo frio do lado de fora me leve pra algum lugar em que não exista tudo aquilo que eu sempre quis apagar,<br />
Se você precisar de direções, eu serei o teu guia, o tempo inteiro, o dia todo.<br />
Com a cabeça encostada nos meus ombros e os olhos cansados de tanto procurar, por algo que sabia que nunca iria encontrar.. apenas me leve pra casa.<br />
Eu puxei a janela pra baixo e ai comecei a respirar, as estradas escuras desse país e a grama verde do lado de fora do banco de passageiros.. apenas me leve pra casa.<br />
Te dizer a diferença entre estrelas cadentes e satélites, até o dia em que nossos carros colidirem e eu te pedir um sorriso.<br />
Se você se sentir sem graça, eu sei a razão da tua vergonha, o tempo inteiro, o dia todo.<br />
Porque eu preciso de você MUITO mais perto.. So come on!Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-73479749796504566172010-08-16T19:52:00.001-03:002013-04-16T00:22:57.931-03:00Till touch the hell<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvw53dKFhdPbyKwifPoEK7nD_evdmBCMtIXX1rfphqnpt-dx62RGJfXcBOATkjAq0lIYzqMHN7ZFW2FBARAJHq0Jp4bv5G4y-d3txoAhZ9hwyW_cxbVx4dUWoW5omLJ8eRL7Flh8Qd9mo/s1600/lovers+hands.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="496" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvw53dKFhdPbyKwifPoEK7nD_evdmBCMtIXX1rfphqnpt-dx62RGJfXcBOATkjAq0lIYzqMHN7ZFW2FBARAJHq0Jp4bv5G4y-d3txoAhZ9hwyW_cxbVx4dUWoW5omLJ8eRL7Flh8Qd9mo/s640/lovers+hands.jpg" width="640" /></a></div>
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Amor não é apenas o segurar de mãos. É sentimento quase sempre irregular, sem direção.<br />
Falta de ar, twist na barriga, ansiedade e indecisão. O amor as vezes toca os lugares mais obscuros da alma, fazendo florescer girassóis, instigando tatuagens e marcando emoções. <br />
Sinto que o sentir por demasia pode ser perda de tempo. O amor é como cozinhar. Sim, cozinhar, mas não fritar ovo e fazer brigadeiro. É uma receita extremamente difícil, das quais os maiores mestres cuca do amor ainda sim sentem um certo receio quando o mixam a um pudor sem juras, uma infindável solidão.<br />
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Todo mundo sabe que tem algo errado, ninguém sabe o que está acontecendo. Eles estão todos cantando aquela mesma velha música. Se mexendo pra lá e cá, com forte nível de inquietude, simplesmente pro tempo passar e o tédio afanar o desejo irrepreensível de ter tudo AQUI e AGORA!<br />
Mas nem tudo é assim.<br />
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Amor não é apenas o segurar de mãos. É suor, chocolate, cabelos sujos e acordes tremulos.<br />
Sinapse vagarosa, sinal vermelho, iTunes em podcasts e asas pra voar.<br />
Eu sempre imaginei como seria minha vida amorosa com o passar do anos, tentando buscar respostas pras perguntas mais frequentes sobre corações cor de rosa e alianças douradas.<br />
Nunca fui muito eloquênte, meus olhos falam mais do que meus lábios, meus dedos falam mais que minhas palavras e certas vezes, por impulso ou traíção, me perco em pensamentos absurdos sobre linguagem corporal.<br />
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Mas o ponto final aonde eu não quero que termine, é que... Apesar de todo o 'come and go' do amor, o que seria de nós, simples mortais, que sentem frio, fome e sono, sem essa angústia de 7 chaves chamada de amor? Todo mundo sente, todo mundo já sentiu. Seja por alguém, algo ou só por imaginação. Corpo, mente ou coração.. Sempre temos que escolher, porque o amor faz deles, inimigos eternos, sem perspectivas de uma conciliação num futuro próximo.<br />
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E tudo isso não passa de uma mentira, um passa-tempo que deus inventou. Como um filme antigo dos anos 30, onde tu se resolvia com um revolver, um paletó sujo, ou um botão de flor roubada de um jardim de rosas. Eu, você e mais ninguém. Só nós dois e ninguém mais. Um mundo estranho que roubava sonhos à nosso favor. Ah, eu e você.Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-3817571212085471892010-08-01T15:31:00.002-03:002010-08-01T15:36:49.234-03:00Avassalador, chegou sem avisar.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqc9hko7I9M9zk-ByawPg2jRyZlxyq2XwDBtmv6f6S-qaqXFJxkTEG3YgAn88JBDQKwHxMzA0vPJg1jpogouPf4hUix0dQZPTsyHCyPgNg0NYgpB65ja2FHexNqUHGrlf4QtL_uR4aeeY/s1600/tayler+and+alie.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" bx="true" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqc9hko7I9M9zk-ByawPg2jRyZlxyq2XwDBtmv6f6S-qaqXFJxkTEG3YgAn88JBDQKwHxMzA0vPJg1jpogouPf4hUix0dQZPTsyHCyPgNg0NYgpB65ja2FHexNqUHGrlf4QtL_uR4aeeY/s640/tayler+and+alie.jpg" width="480" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">Mãos tremulas e suadas. Rostos perplexos e uma subita vontade de te abraçar, mesmo nunca tendo em vista o teu olhar. Unicas opções de consolo resumem-se a um teclado encardido e um monitor frio. Mas a saudade do que nunca vi irá passar, pouco mais de 18 horas até minhas glandulas odoríferas sentirem o doce cheiro do teu perfume e meus receptores de meissner aconchegarem-se em teus braços. Eu sou beijos, abraços e calor. Sou sentimento, emoção e amor. Como tudo que um dia vai e vem, eu vou e volto, com uma vontade imensa de estar ai, de poder discutir.. Por um assunto sem sentido, ou simplesmente te ouvir falar ao pé do ouvido. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Como tudo que um dia não tem fim, um carrossel de cavalos marinhos em mim. Um dia você vai me ver, e eu vou estar lá, pronto pra você, completamente preparado pra te amar. Saiba que sou muito mais do que eles dizem por ai, o desperdicio de TUDO, sem fim. Meu cerébro brigou com meu coração, uma disputa de cabo à rabo, pra ver quem tem mais razão.. E a pura verdade é que, ninguém sabe lá o que se passa no meio dessa confusão, e no fim, tudo viram cinzas, sem explicação.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Eu te vejo em todo lugar, quarto, cozinha, banheiro e na sala de estar. Tento (em vão) te materializar, pra vê se ao menos consigo te tocar, em tentativas frustradas de mágia em prol do amor, eu me retiro até desencantar. Mas eu sei, que uma hora isso vai passar, e eu vou te ter aqui, ao lado meu, aproveitando o nosso lugar. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Como um salto no escuro e no vazio, você me apareceu, não sei bem dizer de onde veio nem como chegou, mas com certeza algo aqui tremeu e abalou. Divido meus pensamentos em preocupação e ansiedade, numa tentativa de saber aonde tu está, com quem tu andas, a quantas andam e se andam sem direção. Perfeita simetria, filmes de guerra e canções de amor, sete mil destinos e simples de coração... Surfando karmas e DNA, tchau radar!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">* Eu danço no campo minado, desafio demonios em dias de chuva. Eu vivo sempre virado, colhendo teus beijos com gosto de fruta.</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6371076933237846140.post-53062972733919992952010-07-28T19:08:00.003-03:002010-07-31T10:31:28.667-03:00Remember me.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfON7fWgYPwXkCQNhyphenhyphenBdBcugRz7XPXrzMbcBDv84JFxdgDpvtRY40AOuYF-LVFvauQWJ8NGgUOa9AISjNoJFIjGfjKJ_ORQQddAW20XCRR5P1SmVc5dkftZwEI9ujSY0yQvhrWdbrcqHY/s1600/ghandi.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 358px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500062290192523026" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfON7fWgYPwXkCQNhyphenhyphenBdBcugRz7XPXrzMbcBDv84JFxdgDpvtRY40AOuYF-LVFvauQWJ8NGgUOa9AISjNoJFIjGfjKJ_ORQQddAW20XCRR5P1SmVc5dkftZwEI9ujSY0yQvhrWdbrcqHY/s400/ghandi.jpg" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3bFbBcalq7HnM5hw17303ikaUwdtHEVEOPuAY355tigwDg2qj2nGSC-ibOVWylFcCCZS25cT3c_C8dUhJvEkBdP6fBzB-_SY0DstdnZ1ugl7RU3oY0miZBFqYqffKDp_W58YMHRIP2cE/s1600/DSC08635.JPG"></a><br /><br /><div>Gandhi disse: "Qualquer coisa que você fizer na vida, será insignificante.. Mas é muito importante que você o faça. Porque ninguém mais irá." </div><br /><div>Você pode não saber qual é o significado da sua vida, e não precisa. Precisa apenas saber que ela significa alguma coisa. Toda vida tem um significado mesmo que dure 100 anos ou 100 segundos. Toda vida tem. E cada morte muda o mundo do seu próprio jeito. Gandhi sabia disso. Ele sabia que sua vida significava alguma coisa, pra alguém, em algum lugar, de alguma forma. E ele sabia com muita certeza que ele jamais saberia o significado dela. Ele entendeu que viver a vida deve ser mais uma grande preocupação do que um entendimento. E eu também. Você pode não saber, então não leve isto por certo, não leve isso muito a sério. Não adie o que você quer, não deixe que nada o impeça. Apenas tenha certeza de que as pessoas com que você se preocupa saibam. E tenham certeza do que você realmente sente, porque só assim, tudo pode acabar.</div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div>* Aos 22 Gandhi tinha 3 filhos, Mozart 30 sinfonias e Buddy Holly estava morto.</div><br /><div>Eu procurei em livros velhos e em memórias de cartomantes do passado, notas aeronáuticas de ex-fuzileiros que sobreviveram a Pearl Harbor, tudo que achei foram ruínas (que eu mesmo destruí) na minha cabeça. Me disseram que eu tinha que continuar, sem ter porque esperar, eu tentei, lutei, voltei, arrisquei (outra vez) apenas pra ter certeza de que eu estava errado desde o começo. Sinto falta de alguns olhos claros, pele morena e cabelos sujos. Sinto falta de alguns sorrisos, abraços, cheiro de confusão e ocitocina na veia. Meus pulmões cansam de respirar, acordo no susto de corpos caindo do 4º andar e o gelo do meu sangue não me deixa sentir remorsos. Sou assim, um assassino dentro de mim, como jamais puderam imaginar. O inferno é aqui.</div></div>Afonso Felixhttp://www.blogger.com/profile/09843343506591311717noreply@blogger.com0