quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Quando você partiu.



Gosto do gosto do incerto, do frio na barriga, das mãos suadas e da boca seca.
Odeio me lembrar de vezes que senti tudo isso. A angústia em meu peito foi pior. Não sei dizer ao certo, se por um acaso, eu voltarei a sentir isso outra vez. A pedra que jaz em meu peito não bate mais como aquele antigo coração. As memórias, sim, ficarão guardadas até o último dia antes do meu Alzheimer, por mais que existam certas coisas que eu odeie lembrar!

Gosto do gosto do certo, da certeza de te ver, das mãos entrelaçadas, da tua boca na minha. Odeio me lembrar de vezes que eu não senti tudo isso. A vontade em meu peito foi maior. Sei dizer ao certo, se, por ventura, voltarei a sentir tudo outra vez. Os esquecimentos, não serão jamais recordados outra vez, por mais que existam certas coisas que eu queria me lembrar!

Uma libélula cor de açúcar pousou na minha mão, enquanto estava eu, a te escrever canções de amor, sobre a cor dos teus olhos, o cheiro da tua pele, sobre o teu calor.
Como quando alguém entra em sua vida, e metade de você lhe diz “você não está nem um pouco pronto” e a outra metade diz “faça-a sua para sempre”
Caroline uma vez me perguntou o que eu diria à você, se pudesse me ouvir, eu disse que não sabia. Mas eu sei.

“Eu te amo, e nossa, eu sinto sua falta. E eu te perdôo.”
Nós estaremos pra sempre juntos agora, bem lá em cima. Onde somente as nuvens são companhia.  

Um comentário: