segunda-feira, 28 de março de 2011

Mundo Cinza.

 A estrada é um tanto longa e o caminho bem difícil!



Toda essa chuva que cai do céu só piorava sua situação, ele sempre ouviu em uma de suas músicas preferidas, que o caminho mais fácil, nem sempre é melhor que o da dor.
Ele procurou em outros corpos encontrar você, e tentou se manter afastado mas você o conhece, ele faz tudo errado, tudo errado.
Ela, no fundo sabia que um dia, tudo ia mudar e a vida ia ser diferente, como se nada mais importasse, os caminhos, as chuvas, os corpos encontrados.
O amor, por vezes, pode ser comparado a uma corrida armamentista, sem final feliz ou infeliz, como atores sem papel.
Um vez um sábio me disse “O céu é só uma promessa, por isso eu tenho pressa, vamos nessa direção, atrás de um sol que nos aqueça, minha cabeça já não agüenta mais!”




Três é um numero bom, um desempate ou um freio seguro? Uma confirmação, ou uma re-afirmação de tudo aquilo que já foi dito uma vez, duas vezes, três.. Sei lá..
Olhando da minha janela, eu vejo um caos com barulho bom, um silêncio com chiado, um cheiro de molhado, um mundo onde eu posso te encontrar em cada esquina, onde o teu olhar me encontra em cada luz.
Por onde andei? Enquanto você se torturava, será que eu sei, que você é mesmo tudo aquilo que me faltava?
Eu mudo, tu muda, o mundo muda, as coisas ao nosso redor mudam! Eu mudei, você mudou, eles mudaram.. Não o mundo, mas as circunstancias em que se encontram as paralelas que chamamos de vida.
Quanto a vale a vida nessa terra de gigantes? Eles trocam vidas por diamantes!!!
A nossa juventude é uma banda numa propaganda de refrigerantes!



Eu e você, nas garras da águia, nas asas da pomba, em poucas palavras, no silêncio total. No olho do furacão, na ilha da fantasia, quanto vale o nosso amor? Nessa terra de gigantes, que trocam vidas por amantes. Eu sei, já ouvimos tudo isso antes.


Procurar, achar. Perder, encontrar. Lutar, conseguir. Desfazer, destruir. Esquerda e direita. Os três patetas e os três poderes. Ascensão e queda são dois lados da mesma moeda. Ahh, eu e você.

segunda-feira, 14 de março de 2011

O Ar.


E agora onde você está? Já não consigo te enxergar, te pedir pra me abraçar.



Eu, só queria era te ver, te implorar pra não esquecer e me lembrar quem é você.


Não, não dá mais pra agüentar, eu to precisando te falar, de coisas que eu te escondi por medo de me apaixonar.


Me diz, quando você vem me encontrar? Ainda moro no mesmo lugar ou será que eu deveria te ligar?


Pra dizer, que não consigo te esquecer, e choro a noite ao lembrar, de um mundo nosso que você matou. E então, procuro nos vagões do metrô, nas lembranças de um velho amor ou nas paredes da minha casa, algum vestígio que eu saiba que é seu, pra provar que o nosso amor ainda não morreu, e que o meu coração é teu, e que você faz muita falta.


Não sei mais aonde procurar, fico tentando te achar e te dizer que eu sofri não vai mais adiantar, então me abro pra você na esperança de te conquistar. Mas você, não consegue nem lembrar o que levou você de mim, então reza pra achar, uma fogueira pra queimar essas memórias que ainda te deixam sem ar.


“Ah, se você pudesse sentir, ontem não consegui dormir sem ouvir a tua voz cansada. Você devia estar aqui pra ver, aqui não para de chover desde que você voltou pra casa.
Se o meu lar for onde houver tua respiração.. Vou morar na tua voz, ao menos até o final dessa canção. No teu coração.
Ah, será que você vai lembrar? Onde é que você vai guardar o rascunho dessa história?
Você vai ver que não dá pra fechar a biblioteca da memória.
Você já me conheceu o bastante pra saber se eu sou ou não, o cara certo pra você.
Quando acordar, quando a música acabar.”

E depois de tudo isso, porque você inssiste em dizer que ainda existe vida sem você?


Eu já nem sei mais onde eu devia estar, com você ou em qualquer outro lugar, apenas sob a luz do luar, pra poder me iluminar e num suspiro eu te cantar e te dizer que é você, com quem eu quero ficar, te contar que eu eu quero ser o ar que você vai respirar.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Who will be the one to release me? Part I


Hoje eu acordei com saudades. Acordei pensando em você, que nem sei quantas vezes vi. Hoje eu acordei pensando em você. Acordei com saudades de momentos que nunca vivi. Respiro fundo, o ar frio de final de carnaval até perceber que o outro lado da minha cama é ocupado por nada mais que o vazio. Ninguém imagina o quanto eu desejaria você ali ao meu lado.




Mas tudo não passa de ilusões da minha mente, afinal, nunca nem ao menos te disse um oi. Nunca fiquei mais perto do que 2 ou 3 metros de você. E agora, o que seria?


Espero que você saiba ao menos meu nome, ou tenha ouvido falar algo bom de mim.
Andei em pensando em mim, em você, em nós, e sempre acabo voltando ao mesmo lugar. E agora, o que seria?


Eu respiro fundo, ando de costas e procuro forças pra te perguntar, nem sei exatamente o que, mas a distância entre nós dois é tão grande e ao mesmo tempo tão pequena, que o único pensamento verdadeiro que eu tenho não é nada comparado a minha vontade de sair correndo daqui e ir correndo te procurar, te encontrar em qualquer lugar, pra conversar, pra te abraçar, pra nunca mais te soltar. E agora, o que seria?


Ás vezes eu penso que seria bem mais fácil se eu tivesse um controle remoto onde eu pudesse mudar tudo e fazer das nossas vidas uma programação de TV. Mas assim sendo, onde estaria toda a emoção? Talvez, se eu o tivesse nem teria te conhecido!


E é esse o momento em que eu quebro minha cabeça de todas as formas tentando achar uma maneira de chegar até você.. Facebook, Twitter, Telefone, ou será que devia te escrever? Mas pra falar o que?


Na França? No Brasil? Na minha cabeça? No meu coração? Cadê você que não me vê? Quem é você que eu não vejo? Cadê você pra me dizer que tudo isso vai passar?