segunda-feira, 14 de março de 2011

O Ar.


E agora onde você está? Já não consigo te enxergar, te pedir pra me abraçar.



Eu, só queria era te ver, te implorar pra não esquecer e me lembrar quem é você.


Não, não dá mais pra agüentar, eu to precisando te falar, de coisas que eu te escondi por medo de me apaixonar.


Me diz, quando você vem me encontrar? Ainda moro no mesmo lugar ou será que eu deveria te ligar?


Pra dizer, que não consigo te esquecer, e choro a noite ao lembrar, de um mundo nosso que você matou. E então, procuro nos vagões do metrô, nas lembranças de um velho amor ou nas paredes da minha casa, algum vestígio que eu saiba que é seu, pra provar que o nosso amor ainda não morreu, e que o meu coração é teu, e que você faz muita falta.


Não sei mais aonde procurar, fico tentando te achar e te dizer que eu sofri não vai mais adiantar, então me abro pra você na esperança de te conquistar. Mas você, não consegue nem lembrar o que levou você de mim, então reza pra achar, uma fogueira pra queimar essas memórias que ainda te deixam sem ar.


“Ah, se você pudesse sentir, ontem não consegui dormir sem ouvir a tua voz cansada. Você devia estar aqui pra ver, aqui não para de chover desde que você voltou pra casa.
Se o meu lar for onde houver tua respiração.. Vou morar na tua voz, ao menos até o final dessa canção. No teu coração.
Ah, será que você vai lembrar? Onde é que você vai guardar o rascunho dessa história?
Você vai ver que não dá pra fechar a biblioteca da memória.
Você já me conheceu o bastante pra saber se eu sou ou não, o cara certo pra você.
Quando acordar, quando a música acabar.”

E depois de tudo isso, porque você inssiste em dizer que ainda existe vida sem você?


Eu já nem sei mais onde eu devia estar, com você ou em qualquer outro lugar, apenas sob a luz do luar, pra poder me iluminar e num suspiro eu te cantar e te dizer que é você, com quem eu quero ficar, te contar que eu eu quero ser o ar que você vai respirar.

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